PUNHAL DA VINGANÇA
Melodrama em 04 atos escrito em 1956
SINOPSE
Tereza e José eram noivos, profundamente apaixonados e conheciam-se desde a infância. Tereza, de família modesta, era órfã de mãe e vivia com o pai Miguel, homem humilde e honesto, às voltas com dívidas contraídas, das quais não conseguia desvencilhar-se. Tereza, para auxiliar o pai, rompe o noivado com José, e aceita, contrariada, casar-se com Eduardo, homem rico e sem escrúpulos, de péssima índole
José, inconformado com o rompimento, faz com Tereza um juramento de amor. Ambos se separariam, cada um seguiria suas vidas, mas dois punhais selariam um pacto de amor: nenhum dos dois jamais se casaria com outrem, pois aquele que fosse traído, teria o direito de vingar-se, usando aquele punhal.
José entrou para o seminário e seguiu a vida religiosa. Tereza mudou-se com o pai para outra cidade, e após alguns anos Tereza e Eduardo casam-se. Quis o destino que o padre que realiza a cerimônia é o próprio José, único amor de Tereza que ela, não reconhece. O Padre José dá à ela então um estojo como presente de casamento, contendo um bilhete. É o punhal da vingança, que ele devolve à ela, desejando-lhe toda a felicidade do mundo e dizendo.:
“Fique com o mundo, Tereza
que eu fico com Deus
porque com Deus aprendi perdoar”.
Tereza lembra do juramento, e arrependida, suicida-se ali mesmo, na igreja, com aquele punhal.
Termina o drama com Tereza agonizando nos braços do Padre José, e este implorando o seu perdão.