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FOI
(poema escrito em 02/09/1969)

(José Fortuna)

Foi casualmente numa tarde amena
Que eu encontrei o meu querido amor
Foi um momento de sublime encanto
Qual colibri ao encontrar a flor

Foi, eu me lembro, era primavera
Flores cobriam a floresta calma
Foi num olhar e eu compreendi que estava
Naqueles olhos presa a minha alma

Foi bem depois num dia igual aquele
Meu bem partiu sem me dizer adeus
Foi muito triste porque foi o fim
De um grande amor que cedo feneceu

Foi nessa hora que ao sentir-me só
Meu coração se repartiu em dois
Ficou metade no meu peito triste
Com aquele amor outra metade - foi