RETIREIRO DA FAZENDA
valsinha
(José Fortuna – grav. Zé Fortuna e Pitangueira)
Sou retireiro lá da fazenda, moro na beira do ribeirão
Todas as tardinhas, junto os bezerros
Aparto o gado pra marcação
Faço o rodeio lá na invernada
Sou retireiro de profissão
Saio a galope no meu bragado
Vou buscar o gado lá no espigão
Se o gado estoura é meu desejo
Cercar o boi com o laço na mão
Quando amanhece lá no retiro
Cobre as campinas de serração
Levanto cedo, vou no mangueiro
Toco a buzina, chamo atenção
E quando eu passo, lá no corguinho
Uma cabocla garra a me olhar
Essa é a alegria de um retireiro
Que sempre alegre segue a cantar