REGRESSO
polca paraguaia (José Fortuna/Biá - grav. Nenete e Dorinho/ Palmeira e Biá)
Lá no Paraguai vi uma Chinita que prendeu meu coração
vim pro meu Brasil com a sua imagem retratada na minha imaginação
Foi tão grande a dor quando eu lhe disse adeus para nunca mais
eu passei a fronteira e a saudade traiçoeira me chamava para trás
Julgava bem depressa te esquecer.
Mas vejo que a distância mais aumenta o meu triste padecer
não tenho mais consolo em meu viver
sentindo a saudade traiçoeira no meu peito a remoer
querida voltarei para te ver.
Quando eu regressar peço que me esperes no lugar do nosso adeus
para reviver aqueles momentos de ternura que eu passei nos braços teus
O mesmo luar que foi testemunha da nossa separação
lá estará presente quando sentir novamente junto ao meu teu coração.
As aves cantarão em teu louvor
com flores da campina enfeitaremos o altar do nosso amor
unimos nossas vidas com fervor
depois minh’alma fria se aquece para sempre
em teu calor, só assim aliviarei a minha dor.