RANCHEIRO TRISTE
corrido (José Fortuna – grav. Zé Fortuna , Coqueirinho e Piracicaba)
Na sombra do terreiro, toda noite o rancheiro sua canção cantava
e as águas do corguinho, ouvindo o som do pinho, parece que assim falava
Rancheiro triste por que vives chorando, a tua voz me faz chorar também
Guarde teu pranto não espere por ela, não chore tanto que a Chinita não vem.
As folhas sobre a areia, no céu a lua cheia, ouvindo-o até parava
e todos que passasse, e aquela voz escutasse pro rancheiro perguntava:
Rancheiro triste por que vives chorando, a tua voz me faz chorar também
Guarde teu pranto não espere por ela, não chore tanto que a Chinita não vem.