PRISIONEIRO DO MUNDO
(composta em 21/05/1962)
(José Fortuna – Nízio)
Lá distante onde o céu
Se encontra com a terra
É a parede azulada
De meu mundo vazio
Onde sou prisioneiro
Sem amor, sem carinhos
Qual um barco perdido
Sobre as águas do rio
Para ir até o céu
Onde está minha amada
Vivo ao léo caminhando
Ao encontro do fim
E por mais que eu tente
Encontrar a saída
A parede do mundo
Sempre foge de mim
Tudo é sombra
Nas estradas do mundo
Onde sou um vagabundo
A sofrer sem amor
Só as trevas
A rodear meus caminhos
Onde vivo sozinho
Prisioneiro da dor