PIRILAMPOS AO LUAR
(composta em 25/02/1958)
(José Fortuna – Luizinho)
Vejo
Noites escuras pela frente
Desde
Que de você fiquei ausente
Volta
Para meus dias clarear
Com o brilho de seus olhos
Que ao fitar-me se parecem
Pirilampos ao luar
Ando
Triste arrastando o meu fadário
Como
Um pirilampo solitário
Tudo
Porque perdi o seu amor
Que era a luz de minha vida
E hoje eu vivo mergulhado
Na cegueira desta dor
Ao ver a chuva que cai
Molhando minha vidraça
Vejo na noite sem luz
Um pirilampo que passa
Somente voce não vem
Iluminar meu viver
Nas noites negras da dor
Fui condenado a morrer