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PESADÃO
                                               (José Fortuna/Carlos Cezar - grav. Lobo da Estrada)

Como roda o meu caminhão, no solitário chão,  pelo estradão sem fim
o meu destino também roda em vão, em busca do amanhã, pelo interior de mim
Pesadão,  meu caminhão está cortando o lamaçal e chão de pedra e pó
coração também lotado está, de adeus e solidão, por viajar tão só

Pesadão, pesadão,
é o meu caminhão
faça chuva  sol
em qualquer estrada
ele é o bom

Na esperança de poder chegar, e de chegando ter a paz de muito amor,
Trago o pó de estrada e desvios,  e o peito muito frio, carente de calor
Pesadão,  com Deus na direção nos sertões rodou de lá pra cá
lotadão com ele fui e vim porque rodar vazio só prejuízo dá

Pesadão, pesadão,
é o meu caminhão
faça chuva  sol
em qualquer estrada
ele é o bom