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PÉ FRIO

arrasta-pé

(José Fortuna - grav. Zé Fortuna/Pitangueira)

Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Minha sogra estava morrendo na horinha em que você chegou
você deu tanto azar que a velha só lhe viu e a danada sarou

Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Por azar você é corintiano, seu pé frio não perdoa ninguém
O Corintians pode estar ganhando, você chega e o timão entra bem.

Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Outro dia eu estava pescando, você veio e o peixe sumiu
a minhoca fugiu do anzol, escorreguei e caí dentro do rio

Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Sai pra lá, sai pé frio, sai de mim, você gela até brasa e eu não sou pingüim.
Certa vez pra você dei carona em meu carro que nunca enguiçou
nesse dia furou três pneus, quebrou o breque, e o motor afogou.