O TREM DAS DEZOITO HORAS
(composta em 17/05/1980)
(José Fortuna – Carlos Cezar – grav. Duo Beija-Flor)
Na tarde que o seu destino se unir a outro
De sua vida pra sempre eu irei embora
Enquanto você feliz estiver casando
Eu quero tomar o trem das dezoito horas
Sem rumo mergulharei pela noite à dentro
Farei dos trilhos de aço riscando o chão
As cordas que me carregam para distante
Na minha longa viagem de solidão
Na escada de dormentes
Que nunca mais termina
Montanhas e campinas
Vou deixar para trás
É o trem da solidão
Que leva meus pedaços
Bem longe de seus braços
Pra te deixar em paz
Se você estiver na igreja naquela hora
E o triste apito do trem você escutar
Me deseje em pensamento feliz viagem
Porque vou partir pra nunca mais regressar
Para que ninguém assista minha partida
No trem das dezoito horas quero embarcar
Quero me perder na noite do esquecimento
Para que sejas feliz em seu novo lar