O CONVITE
calipso (José Fortuna/Paraíso - grav. Cezar e Paulinho)
Eram dez horas da noite eu liguei a vitrola, quando bateram na porta do apartamento
você entrou sorridente ao lado do noivo, e me entregou o convite do seu casamento
antes tivesse me dado um terrível veneno, para acabar de uma vez o sofrimento meu
porque eu sempre esperei que naquele convite, um dia eu visse meu nome ao lado do seu.
Ainda me convidou para ser seu padrinho, uma desculpa arranjei e lhe disse que não
Como eu podia na igreja entregar a outro, o amor que tanto esperei para o meu coração
dizem que o branco é paz mas aquele convite, dentro de um branco envelope marcou o meu fim
voltei pra minha vitrola e ouvi terminando, a canção que parecia ser feita pra mim:
“Dentro sua alma está gritando
Ave-Maria”...