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NUNCA MAIS
(composta em 06/10/1980)

                                                               (José Fortuna – Carlos Cezar)

 

Nunca mais
É o que se diz ao despedir
A folha seca ao cair
Do galho verde do sertão
Nunca mais
A fonte diz a murmurar
Em seu roteiro para o mar
E a primavera pro verão

Nunca mais
Foi a palavra de adeus
Que eu ouvi dos lábios seus
Mas eu pensei não ser real
Nunca mais
Em minha mente a dor gravou
E o quase nada que hoje sou
É o que restou deste final

Nunca mais
O dia diz pro anoitecer
E a sombra a desaparecer
Conforme a luz do sol se vai
Nunca mais
Diz a manhã para o luar
E para a nuvem a passar
A chuva mansa quando cai