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NAS ÁGUAS DO RIO

guarânia

(José Fortuna - grav. Zé Fortuna e Pitangueira)

Com as águas do rio eu fui conversar
meu pranto caiu e foi para o mar
perguntei porque meu bem me esqueceu
respondeu-me assim: seu amor morreu.
Num dia chuvoso quando atravessava
a enchente bravia do Rio Paraguai
somente a chalana regressou vazia
e o meu bem amado não voltou jamais
Águas traiçoeiras eu peço um favor,
leve esta rosa lá por onde for
onde está meu bem deposite a flor,
no fundo do rio, sobre o corpo frio de meu grande amor.