NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE
(composta em 24/03/1982)
(José Fortuna)
Eu quero dar-lhe um conselho
Sem nada pedir em troca
Para tirar de seu peito
Esta dor que lhe sufoca
Se a tempestade deixou
Sua tarde nebulosa
Lembre que a poucos momentos
Esse mesmo firmamento
Era um painel cor-de-rosa
Não há mal que sempre dure
Nem dor que nunca se acabe
Os rumos de seu destino
Só o futuro é quem sabe
Tem que existir noite escura
Para a aurora ter mais graça
A punhalada do amor
Machuca mas logo passa
Vai um amor e vem outro
Essa é uma grande verdade
Espere o tempo passar
Ele vai cicatrizar
A ferida da saudade