JUSTICEIRO
(composta em 10/06/1980)
(“Jalisco” - versão de José Fortuna)
Onde eu chego não levo pra casa
Nenhum desaforo que fira meu nome
Defendo as mulheres carentes de afeto
Que querem aninhar-se nos braços de um homem
Ai, é triste meu destino
Eu sou paladino
Do pranto e da dor
Defendo os que sofrem
E estou indefeso
Cada vez mais preso
No laço do amor
Eu defendo dos dias de inverno
As vidas que buscam o sol dos caminhos
Só eu não encontro o amor que procuro
E vou pelo mundo vagando sozinho
Justiceiro da lei e da ordem
O que me ilumina é a luz da razão
Só não compreendo porque sendo justo
Tão injustiçado é meu coração