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JUSSARA

guarânia

(vs. José Fortuna - grav. Zé Fortuna e Pitangueira)

Naquela vila pobre afastada, iluminada pelo luar
todas as tardes por lá passava linda cabocla sempre a chorar
era Jussara que segredava tristes lembranças de alguma dor
toda de luto pelo caminho chorando a morte de seu amor.

Sobre uma tumba, onde jazia seu noivo amado, seu coração
ajoelhava e desfiava em seu rosário uma oração

Alguém um dia por lá passando um corpo frio encontrou no chão
era Jussara com um punhal atravessado no coração
e a seu lado manchado em sangue um bilhetinho dizia assim:
“eu quis a morte porque não pude viver sem ele perto de mim”.

Talvez no céu os dois se uniram eternamente seus ideais
Enquanto a gente daquela vila esta tragédia não esquece mais.