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JANELAS DO MUNDO

cateretê

(José Fortuna/Carlos Cezar - grav. Zita Carreiro e Carreirinho)

Meus olhos são as janelas da mansão de minha alma
de onde vejo os caminhos, vejo o céu na noite calma
vejo serras e campinas, vejo os pássaros nos ramos
vejo o sol no horizonte, ai, ai, ai, só não vejo quem eu amo

Meus olhos quando se abrem do mundo são as janelas
eu choro por não pousar meus olhos nos olhos dela
porque ela está tão longe onde a vista não alcança
para encontrar quem eu amo, ai, ai, ai, já perdi a esperança

Destas janelas do mundo voam pra longe lembranças
E pela visão do sonho vejo sombras na distância
Vivo chamando seu nome, mas meu amor não responde
por isso pergunto ao céu, ai, ai, ai, em que estrela ela se esconde

Meus olhos são as janelas onde a luz do amor não invade
porque ela foi a luz do sol que morreu na tarde
quando ela foi embora trancou a felicidade
com a chave do desprezo, ai, ai, ai, no batente da saudade.