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FLOR PROIBIDA

cateretê

(José Fortuna/Zé Carreiro - grav. Zé Carreiro e Carreirinho)

Se estas minhas palavras por você for compreendida
é fácil de adivinhar a dor que eu trago escondida
por seu amor impossível como uma flor proibida
este segredo eu carrego,
mas de lutar não sossego enquanto eu não te ver vencida.

Meu destino está ligado ao teu nome Aparecida
que apareceu de repente na estrada da minha vida
meus dias se transformaram em noites negras e compridas
quando não te vejo perto,
sinto no peito um deserto sem nunca encontrar saída.

Não é somente amizade que eu sinto por ti querida
é um grande amor e paixão que não foi correspondida
meus olhos quando te olham para o amor lhe convida
você faz que não percebe,
enquanto eu sinto esta febre no peito fazer ferida.

Meu pranto é igual a chuva rolando horas seguidas
das nuvens do coração de paixão enegrecida
sofro muito e só porque você é comprometida
nosso amor é do pecado
por isso eu sofro calado até o fim da minha vida.

Se eu não conseguir meu sonho venho dar-lhe a despedida
vou me arrastando pro mundo como as folhas caídas
que as enxurradas carregam por entre os mares da vida
lá bem longe na distância,
eu levarei na lembrança o seu nome Aparecida