FLOR DO BAILE
valseado
(José Fortuna – Pitangueira - grav. Zé Fortuna e Pitangueira/Pedro Bento e Zé da Estrada)
Eu estava cantando num baile prá esquecer a traição de um amor
quando ouvi os boêmios dizendo entra agora no baile uma flor
eu olhei para ver quem entrava e chorei com profunda emoção
vi que era a mulher que um dia, roubou a alegria do meu coração
Flor do baile, é assim que os boêmios a chamam.
Mas o meu coração que a reclama, sabe bem qual a flor que tu és
Flor da lama, que fugiu do jardim do meu lar,
E hoje vive tristonha a murchar na orgia de seus cabarés.
Quando ela com outro dançava embalados por minha canção
um soluço embargou minha voz não cantei e chorei de emoção
por lembrar que após tantos anos onde vim encontrar meu amor
para mim ela hoje é uma sombra mas para os boêmios do baile é uma flor.
Flor do baile, é assim que os boêmios a chamam.
Mas o meu coração que a reclama, sabe bem qual a flor que tu és
Flor da lama, que fugiu do jardim do meu lar,
E hoje vive tristonha a murchar na orgia de seus cabarés.