ESTRADAS DO MUNDO
(composta em 28/01/1981)
(José Fortuna)
Tão criança as estradas do mundo
Enfrentei com a cara e a coragem
E cruzei pantanais e desertos
E arvoredos de verdes folhagens
Na planície de meus vinte anos
Encontrei o meu primeiro amor
Mas o vento cruel do destino
Destruiu de minh´alma esta flor
Minha estrada pra onde me leva
Sem destino, sem rumo e sem lar
Peço a Deus que ela nunca termine
Porque hoje eu não sei mais voltar
Eu colhi nas estradas do mundo
Os espinhos que a vida me deu
Colhi flores que estavam sozinhas
Tão sozinhas assim como eu
Os espinhos de amores desfeitos
Machucaram minh´alma ferida
Foram poucas as flores que eu tive
Foram muitos espinhos da vida