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DESAFIO DO HOMEM E A MULHER


(dialeto caipira)

(José Fortuna - grav. Borges de Barros e Zilda Cardoso)

homem:

Eu vou defender os homens com toda a satisfação
nós homem é que construímos a grandeza da nação
os homens vão para a guerra derramar o sangue no chão
e as mulher fica no espio se pintando com batão

mulher:

Enquanto os homens guerreia, as mulher faz muito mais
socorrendo os feridos no fundo dos hospitais
porque a mulher é o abrigo onde a dor se esconde
e os homem, quem gosta dele, e só estribo de bonde

homem:

São os homem que trabalham pra poder ganhar o pão
e poder cumprir direito a suas obrigação
faça chuva ou faça frio levanta de madrugada
e as mulher fica dormindo em casa sem fazer nada

mulher:

Todo serviço dos homens hoje em dia a mulher faz
e o serviço das mulher os homens não são capaz
existe mulher doutora que são mesmo de abafá
agora eu quero vê os homem dar de mamá.

homem:

A primeira mulher Deus fez, com uma costela de Adão
que de dó nós emprestemo e recebemo ingratidão
Eva, mal agradecida já fez logo traição
obrigando ele comer a maçã da perdição

mulher:

Ele comeu a maçã por ser um morto de fome
quem mandou ele ser guloso como são todos os homem
só queria ver vocês derreter igual pamonha
se recebesse uma vez a visita da cegonha

os dois:

Nós vamos fazer as paz, pois a verdade é que é
mulher não vive sem homem, e nem homem sem mulher
na hora que os dois se apartam, é uma choradeira danada
é como diz o ditado, homem sem mulher não é nada.