Imprimir    << voltar

 

CHEIRO DE RELVA
toada                                                    (José Fortuna/Dino Franco - grav. Dino Franco e Mouraí / Irmãs Galvão)

Como é bonito estender-se no verão as cortinas do sertão na varanda da manhã
Deixar entrar pedaços de madrugada e sobre a colcha azulada dorme calma a lua irmã

Cheiro de relva traz do campo a brisa mansa que nos faz sentir criança a embalar milhões de ninhos
a relva esconde as florzinhas orvalhadas quase sempre abandonadas nas encostas do caminho
a juriti madrugadeira da floresta com seu canto abre a festa revoando toda a selva
o rio manso caudaloso se agita parecendo achar bonita a terra cheia de relva.

O sol vermelho se esquenta e aparece,  o vergel todo agradece pelos ninhos que abrigou
botões de ouro se desprendem de seus galhos, são as gotas de orvalho de uma noite que passou

Cheiro de relva traz do campo a brisa mansa que nos faz sentir criança a embalar milhões de ninhos
a relva esconde as florzinhas orvalhadas quase sempre abandonadas nas encostas do caminho
a juriti madrugadeira da floresta com seu canto abre a festa revoando toda a selva
o rio manso caudaloso se agita parecendo achar bonita a terra cheia de relva.