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CANTE COMIGO

toada

(José Fortuna/Carlos Cezar - grav. Zé Fortuna e Pitangueira)

 

Eu canto a brisa, canto o sol e a natureza, o gemer da correnteza e o cantar da juriti,
coisas pequenas que aumentam na distância são retalhos de lembrança do sertão onde eu nasci.

Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem.
Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem.

Eu canto o canto de uma rolinha perdida sobre a folhagem sem vida espalhada pelo chão
Eu canto a fonte de águas claras murmurando como lágrimas rolando sobre o rosto do sertão.

Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem.
Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem.

Canto o ruído de uma folha que se arrasta, de uma nuvem que se afasta bem distante para o sul
fazendo sombra sobre o campo que floresce, canto a estrela que aparece nos confins do céu azul

Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem.
Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem.

Canto o encanto que tem num canto de serra esperando a primavera que não tarda por chegar,
canto as belezas e cantando eu divago junto à quietude de um lago onde adormece o luar.

Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem
Cante comigo que o luar canta também toda a beleza que a natureza tem.