BUQUÊ DE FLOR
valsa
(José Fortuna - grav. Zé Fortuna e Pitangueira)
Pedro Chaves leiloeiro lá da vila, muito amava e era amado por Guiomar
mas o Júlio também tinha amor por ela, por não ser correspondido,
ele então jurou vingar.
Foi num baile que um buquê de lindas rosas, Pedro Chaves começou
a leiloar
E dizia: “Quem arrematar estas flores, com a moça que mais ama
tem direito de dançar”.
Cada oferta mais o Júlio oferecia e dizia: “Hoje custe o que custar,
eu arremato essas flores porque quero, para a moça que eu venero essas
flores entregar”.
Arrematando o buquê de flores brancas, no salão foi dançar
com a Guiomar.
Ninguém viu que em meio àquelas flores, um punhal ele apertava
para em seu peito cravar.
Encostando o buquê no peito dela, foi cravando o punhal no coração.
Quando o sangue jorrou quente de seus lábios, ele fugiu e a cabocla ficou
morta no salão
e um dia em sua cruz foi encontrado, quase seco aquele buquê de flor
e um bilhete que dizia: “Sou aquele que matou esta cabocla por não
ter o seu amor”.
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