AMIGO
bolero
(José Fortuna - grav. Zé Fortuna e Pitangueira)
Pode chamar-me covarde que o seu amor eu não quero
porque você está vivendo com um amigo que eu venero
e assim nós dois padecemos vendo morrer nosso amor
separados pela sorte e unidos pela dor.
Encontrei seu companheiro que mostrou-me com prazer
o seu retrato e me disse que a ama com fervor
senti remorso e não quero destruir amor assim
não desejo para os outros o que eu não quero pra mim.