ALMA DE PEDRA
canção rancheira
(José Fortuna - grav. Zé Fortuna e Pitangueira /Leôncio e Leonel)
Como as nuvens de outono mudam o rumo no espaço, assim é o destino de você mulher
vai mudando de amores, destruindo esperanças, leviana e volúvel, não sabe o que quer
essa sua incerteza, vai deixando que o ódio transforme em tragédia estes dois rivais
e ao fim dessa comédia, um vai preso outro morre, será tarde demais.
Quando eu beijo teus lábios, sinto eles molhados porque outra boca você já beijou
cada vez que me abraça, sinto um louco ciúme porque sei que outro você abraçou
é você a culpada, se este ciúme levar-me em luta de morte contra meu rival
sua alma de pedra, há de sentir remorso, por causar tanto mal.